No Mercado de San Telmo postos de frutas e verduras convivem com bares e restaurantes cada vez mais concorridos. Fundado em 1897, ele foi restaurado e mantém sua arquitetura de tetos altos confeccionados com ferros e vidros, permitindo a entrada da luz natural.
As alternativas gastronômicas atendem o gosto dos fregueses. Além dos badalados postos de parrilla (churrasco) e do tradicional choripán (pão com linguiça e molhos típicos), aqui estão restaurantes de comida italiana, espanhola e suíça, com os pratos de ‘raclette’ (sanduíches de suíno, por exemplo, imersos em queijo derretido), além de confeitarias francesas e cafés.
Os negócios não são grandes, mas as alternativas têm atraído público cada vez maior de turistas brasileiros. Nos fins de semana, principalmente, chega a ser quase mais frequente ouvir português do que espanhol.
No ritmo da presença brasileira, os lugares de choripán, por exemplo, são acompanhados por música brasileira – da MPB ao pagode. Não se trata de música ao vivo, mas os sons agradam os que voltaram a desembarcar em Buenos Aires vindos de Norte a Sul do Brasil.
Com as recentes desvalorizações do peso, a moeda nacional, a cidade já não parece tão cara para brasileiro como estava meses atrás. O Mercado de San Telmo, que fica no bairro de San Telmo, funciona todos os dias – de segunda a segunda – entre as 9 e as 8 da noite. Só não abre no dia 25 de dezembro e no dia primeiro de janeiro.
Os bares oferecem, por exemplo, o tradicional 'choripán', vinhos e cervejas.
(Foto: Guillermo Rodriguez Adami). 
No Mercado, além das 'parrilas', restaurantes espanhóis, italianos e suíços.
(Foto: Martin Bonetto). 
Uma das fachadas do Mercado de San Telmo.
(Foto: Guillermo Rodriguez Adami).
As quitandas fundadas há décadas continuam no local que virou pólo gastronômico.
(Foto: Guillermo Rodriguez Adami). 
